sábado, 31 de julho de 2010

Pra São Jorge

Num dia qualquer de um ano qualquer, com um clima qualquer, minha mãe decidida a mudar meu astral, me levou ao melhor dos passeios de uma mulherzinha gay, SHOPPING. Me acabo, e detesto homem no meu pé nesse dia célebre! Acabará de ser demitida. Bem coisa de mãe mesmo, parou na banca, e comprou uma camiseta de São Jorge para mim, não sou devota, os santos não me ouvem, acho que é porque eu falo baixo, lembrete amigo: pensar em gritar nas próximas; a Maria falou para mim: pede filha, pede um emprego, pede um marido bom, dei uma risadinha de leve para a Mary, há, vou pedir. Mas eu pedi, tudo, tudo é o que está imaginando mesmo, trabalho, quilinhos a menos (óbvio) e pedido mulherzinha gay mesmo, homi! Duvidei grandão, mas apareceu e rápido. Desde então tenho um apreço pelo danadinho, do São Jorge, claro. Comprei estátua para fazer graça, descobri que é o padroeiro do TIMÃO (eu não ligava os pontos) e não é que me agradou a cantoria para ele, o Santo.Mas eu ainda não entendo essa parada de santo, como tem uma galera que pede, leva a sério mesmo e consegue. A devoção, e jamais o fanatismo, na minha singela opinião é muito lindo de se ver, não sou devota, não tenho essa ligação com o além, tá aquém do meu entendimento. Mas porra, eu respeito "prá" caralho esse lance. E Salve Jorge!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Confissão

26 de abril de 2009, completei 30 anos, não me apegava e sigo não me apegando aos padrões, não me apregoe rótulos, não tenho tribo, não sigo modinhas (só as que eu quero, óbvio), mas se tem uma coisinha nessa minha vida que eu tenho que concordar com a mulherada, é como é, se me permitirem dizer, do caralho fazer 30 anos. Repito: é do caralho, e mais, dizem que aos 40 melhora, 50 nem se fala, e aos 60 virei praticamente a Susana Vieira, sensacional, rumo ao FODA-SE UNIVERSAL!!!
É povinho, a sensação foi essa, a sensação é essa, na maior parte do tempo, e é muitoooooo, digo muitooooo bom. Questõezinhas corriqueiras de toda mulherzinha, “tô tão bunduda com essa calça” FODA-SE, “nossa mas meu cabelo chapinhado, mega blaster liso supremo, a uns 15 minutos de dança, ta um puff” FODA-SE, “nossa eu estava com um alface no dente” FODA-SE, “será que eu tiro a carteira?” FODA-SE e a melhor “ele não ligou no dia seguinte” Quem? FODA-SEEEE!!!
Tem coisa melhor que isso? Tem, e não é que eu esqueci o grau Susana Vieira. Rumo aos 60 então!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Letra (a minha) e música!
















Ouvindo música, a boa, ou pelo menos a que eu acho boa. Ela, a música, me transcende, eu consigo ir ao passado, eu me situo no agora e viajo loucamente para o futuro, eu sigo o ritmo, eu erro o passo, eu canto alto. A música me faz parar, me faz calar, me faz amar, ela, e somente ela é capaz de negligenciar o desamor, de retornar mais sábia, de colocar sentimentos em palavras e torna-los sentimentos de novo. 
Diz aí, você desse lado da telinha do PC, quantas vezes aumentou o volume do rádio na música preferida e cantou alto sem se importar quem olhava, parou em um lual de praia (chinfrinzinho, mas essencial para os primeiros anos da adolescência de durango kid) e entoou um "é preciso amaa aaaarrr as pessoas, como se não houvesse amanhã", fez rodinha com a Tchurma para encarar um bom e velho Ben Jor e o clássico dos clássicos (dedico a minha amiga querida: Fê)galera num baile de formatura dançando e cantando: Whisky à go go (brega é a mãe, isso é clássico rapá!).
A música pode, e ela te leva para onde você permitir, velha, brega, nova, clássica, como quiser, na vitrola, no ipod, no bom e véio aparelho de som, quando ela toca e toca a alma, a missão foi cumprida, vai por mim, ela é boa!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

I love mom

Manhã de um dia qualquer, bonecas na sala, mamadeira e a Nina (minha sobrinha, 1 ano e 2 meses). Sem fazer menção alguma, a Nina vira e dá de mamar as bonecas, olhando a cena, a nossa dôdô, a Rai, solta: o que é o instinto, né Dé?
Não deu tempo de pensar, eu só concordei com a Rai, mas caraca, como é isso? Momento: abre nuvenzinha, saca? E senta que lá vem a história, eu tenho que concordar com a Rai, mas "peralá", e toda aquela história das revistas, da independência, autosuficiência (esquisito não ter hífen, enfim), aquele papo todo de boteco com as amigas, principalmente os  com a minha irmã, (mãezinha fresca, como diria meu pai), quando tiver uma filha, eu não vou dar vassourinha para ela não, fogãozinho, que besteirol é esse, e eu, concordava, é (esse é, tá mais para um éhhhhhhhh), se a gente tiver filho homem, bôra dar vassoura para eles...ajudar a mãe, vamos criar uns homens de verdade!! Eu, particularmente, não acredito muito nesse lance de relógio biológico,  mas andei falando com umas queridas que me confessaram sonhar com gravidez, e acordaram felicíssimas, uau, choque, mulheres "independentaças", não que essas mulheres não possam ou não tenham o direito à maternidade, mas foi surpresa pra mim, eu podia recorrer ao google e buscar uma explicação, estudos, ciência, com a certeza que o assunto já foi, é e será tese para muitos, mas eu, por ora, me contento com o que vi. E cá para nós, que coisa mais graciosa o que a Nina aprontou, a titi morreu de amores, e que viva o instinto mommy!!